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A ressonância magnética (RM) é uma técnica avançada de diagnóstico por imagem que produz imagens de alta resolução do interior do corpo, auxiliando no diagnóstico de uma série de alterações e patologias.

Neste artigo, exploraremos o que é esse exame, suas aplicações, tipos, como funciona, e informações essenciais para quem está se preparando para esse procedimento. Boa leitura!

O que é ressonância magnética?

A ressonância magnética (RM) se destaca como um exame avançado de diagnóstico por imagem, oferecendo uma abordagem não invasiva, segura e totalmente indolor para os pacientes.

Diferentemente de outras técnicas de imagem, a RM não utiliza radiação, tornando-se uma opção segura e preferencial para a obtenção de informações detalhadas sobre órgãos e tecidos moles.

O equipamento de ressonância magnética tem a capacidade única de gerar imagens anatômicas tridimensionais altamente detalhadas.

Essa técnica possibilita a visualização clara de estruturas em diversas partes do corpo, incluindo cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve, membros inferiores e superiores.

Para que serve ressonância magnética?

Esse exame assume uma função vital ao possibilitar a visualização detalhada das estruturas internas de diversos órgãos do corpo humano em alta definição. Se destaca na identificação de alterações e patologias neurológicas, ortopédicas, cardíacas, entre outras.

Essa técnica avançada não apenas oferece imagens tridimensionais detalhadas, mas também desempenha um grande papel na detecção, diagnóstico e monitoramento do tratamento de várias doenças.

Tipo de ressonância magnética

Existem diferentes tipos de ressonância magnética utilizados para fins específicos. Alguns dos principais tipos e suas indicações incluem:

Crânio

A ressonância magnética do crânio, também conhecida como neurorresonância, desempenha um papel crucial ao fornecer informações detalhadas sobre as estruturas internas da cabeça, com foco especial no cérebro.

Esse tipo de exame é fundamental para o diagnóstico e acompanhamento de uma ampla variedade de condições neurológicas, infecciosas, traumáticas e oncológicas, incluindo:

• Acidente Vascular Cerebral (AVC);
• Doença de Alzheimer;
• Doença de Parkinson;
• Doenças do ouvido interno;
• Epilepsia;
• Esclerose Múltipla;
• Lesão cerebral por trauma;
• Malformações cerebrais;
• Meningite;
• Neurofibromatose;
• Tumores cerebrais.

Leia mais – Ressonância Magnética do crânio: para que serve?

Musculoesquelética

A RM musculoesquelética se destaca por possibilitar a avaliação minuciosa dos tecidos musculares, ossos, articulações, tendões e ligamentos do corpo. 

Essa técnica é crucial para analisar uma ampla variedade de condições musculoesqueléticas, sendo um procedimento valioso para identificar lesões esportivas, inflamações, infecções, tumores ósseos e doenças degenerativas, como a osteoartrite.

Pode ser aplicada em regiões como:

• Antebraço;
• Arcos Costais;
• Bacia;
• Braço;
• Clavícula;
• Cotovelo;
• Dedos;
• Joelho; 
• Mão;
• Membros Inferiores;
• Ombro;
• Parede Abdominal; 
• Perna; 
• Pé;
• Plexos Nervosos;
• Punho; 
• Quadril;
• Tornozelo.

Confira mais – Ressonância Magnética Musculoesquelética: o que detecta?

Pelve

A ressonância magnética da pelve assume uma função significativa na investigação de alterações e doenças nessa região específica do corpo.

Esse exame se destaca como uma ferramenta valiosa, possibilitando não apenas a identificação, mas também o descarte, diagnóstico e monitoramento do tratamento de diversas condições que impactam a pelve.

Ao realizar a RM da pelve, é possível abordar uma variedade de condições, como:

• Apendicite;
• Câncer de próstata;
• Cistos ovarianos;
• Doença inflamatória pélvica;
• Endometriose;
• Hiperplasia da próstata;
• Infecção do trato urinário;
• Miomas uterinos.

Veja mais – Ressonância da Pelve

Mamas

Esse tipo assume um papel crucial na avaliação de alterações identificadas em mamografias, auxiliando no diagnóstico do câncer de mama e no estadiamento pré-operatório.

Indica-se a ressonância das mamas especialmente para fornecer informações complementares, sendo considerado altamente sensível e superando tanto a mamografia quanto a ultrassonografia nesse aspecto.

Ao ser recomendado para identificar condições como:

• Câncer de mama;
• Cistos benignos;
• Fibroadenomas;
• Inflamações mamárias;
• Problemas relacionados a próteses de silicone.

Abdome total

A ressonância magnética do abdome total é um exame de imagem crucial que possibilita avaliar os tecidos moles e órgãos localizados no abdômen e na região pélvica.

Esse procedimento oferece imagens detalhadas e de alta resolução dos órgãos abdominais, abrangendo estruturas como o fígado, pâncreas, rins, baço, vesícula biliar, intestinos e órgãos reprodutivos.

Indicada para a detecção e diagnóstico de diversas condições e anormalidades, a RM do abdome total é especialmente útil na identificação de:

• Aneurisma da aorta abdominal;
• Apendicite;
• Cirrose;
• Cistos;
• Colite ulcerativa;
• Doença de Crohn;
• Doença inflamatória pélvica (DIP);
• Endometriose;
• Nódulos;
• Pancreatite;
• Pedras nos rins;
• Tumores que envolvem as glândulas adrenais, fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins, ureteres, intestinos.

Confira mais – Ressonância Magnética do Abdome Total: para que serve e como se preparar

Como funciona o exame de ressonância magnética?

O exame de ressonância magnética é um procedimento não invasivo que gera imagens detalhadas do interior do corpo.

Durante o exame, o paciente é cuidadosamente posicionado na máquina de RM, onde permanece deitado ao longo do procedimento, que geralmente dura cerca de 30 minutos. Para garantir a qualidade das imagens, é crucial manter a imobilidade.

É possível que algumas pessoas sintam desconforto durante o exame, especialmente crianças e indivíduos claustrofóbicos, devido ao ambiente fechado da máquina. 

No entanto, são adotadas precauções essenciais para minimizar qualquer desconforto e proporcionar um ambiente mais acolhedor.

Profissionais de saúde estão disponíveis para oferecer suporte e responder a quaisquer dúvidas, garantindo que o paciente se sinta o mais confortável possível durante o procedimento.

Quando o exame exige o uso de um material de contraste, um profissional habilidoso insere um cateter intravenoso na mão ou braço do paciente. O contraste é uma substância segura que auxilia na obtenção de imagens mais nítidas de áreas específicas do corpo.

O que é uma ressonância magnética com contraste?

Em determinados casos, pode ser necessário administrar contraste durante o exame de ressonância magnética.

Essa substância é utilizada para aprimorar a qualidade das imagens, proporcionando uma visualização mais clara das estruturas vasculares, incluindo artérias e veias, assim como os tecidos irrigados por elas.

O contraste empregado na ressonância magnética é composto à base de gadolínio. É relevante destacar que essa substância é considerada segura para uso em procedimentos médicos, não apresentando riscos significativos à saúde.

Existe alguma contraindicação?

Existem algumas restrições importantes relacionadas à ressonância magnética. Pacientes que possuem determinados dispositivos médicos, como marca-passo cardíaco, próteses auriculares ou injetores automáticos de insulina, não são elegíveis para realizar o exame. 

Isso ocorre devido à possibilidade de interferência magnética nos dispositivos ou ao risco de danos à saúde do paciente.

Qual a diferença entre Ressonância de campo aberto e fechado?

A ressonância magnética pode ser realizada em duas configurações distintas: campo fechado, o qual é o formato convencional, e campo aberto.

Na configuração de campo fechado, o paciente se deita em uma máquina em forma de “donut” com uma abertura geralmente entre 60 a 70 cm, proporcionando um campo magnético mais homogêneo. 

É especialmente eficaz no diagnóstico de condições como massas nos tecidos, tumores, esclerose múltipla, tendinites, infecções e lesões.

No entanto, essa configuração pode causar desconforto em alguns pacientes, especialmente aqueles com claustrofobia, ansiedade intensa ou obesidade.

Já a ressonância magnética de campo aberto possui uma máquina com três lados abertos e um disco posicionado acima do paciente.

Embora as imagens possam ter uma qualidade ligeiramente inferior, esse design oferece mais conforto, sendo recomendado para grupos específicos, como gestantes, idosos, crianças, obesos e aqueles com claustrofobia.

Como se preparar para o exame de ressonância magnética?

Para um adequado preparo antes de um exame de ressonância magnética (RM), é essencial seguir algumas instruções específicas a fim de assegurar a eficácia do procedimento. Aqui estão algumas orientações comumente seguidas:

• Jejum de 4 horas, em alguns casos;
• Você pode ingerir água e medicamentos até uma hora antes do exame;
• Procure deixar acessórios como brincos, colares, anéis, entre outros em casa;
• Traga os exames anteriores pertinentes à região a ser avaliada;
• Traga o pedido médico e a guia de convênio autorizada;
• Chegue 30 minutos antes do horário agendado.

Onde fazer ressonância magnética em Teresina?

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